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Volto novamente a tocar na questão Síria para ressalvar a pressa que os Estados Unidos e França estão a demonstrar no que a uma intervenção militar diz respeito.
Isto de entrar pelos Países adentro sem mandato internacional (baseando-se somente num conjunto de ilações que foram retirados pelos Serviços Secretos do País A ou B) já demonstrou que não leva a lado nenhum e tem sempre consequências catastróficas para a Política Interna do País(es) invasor(es).
Obama cavou o seu próprio buraco quando afirmou que os Norte-americanos interviriam no conflito Sírio caso fossem usadas armas químicas. Coincidência ou não estas foram usadas. Resta agora saber quem foi o autor de tão diabólica proeza.
O Mundo está de olhos postos na missão das Nações Unidas que estão no terreno a estudar o sucedido até porque é preciso ter-se em linha de conta que o regime de Bashar al assad não é bom mas os Rebeldes também não são melhores.
O Presidente dos Estados Unidos da América bem que tenta justificar a sua péssima posição dizendo que "A Síria não é o Iraque nem o Afeganistão". Mas a Síria também não é a Líbia e não está isolada como esta última.
A cautela e o bom senso recomendam-se porque o Médio Oriente é como um individuo stressado que toma 10 cafés ao dia.
Damasco situa-se numa zona estratégica do Globo e como tal não é de estranhar que Obama, Hollande e Cameron estejam aflitos por tomar, directa ou indirectamente, posse do território Sírio mas o risco de se gerar ali um conflito a larga escala é muito grande dado que Israel, Turquia, Irão, Rússia e China não ficarão impávidos e serenos a ver uma eventual chuva de mísseis ocidentais