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Imagem retirada de zerozero
Efectivamente venha um voucher para João Pinheiro e sua equipa de arbitragem pelo excelente serviço prestado à nação benfiquista no Estádio do Bonfim!
Ao contrário do que os “pseudo” comentadores - sempre muito ávidos no elogio ao “encarnado” - sou da opinião de que o Futebol Clube do Porto fez o suficiente para vencer em Setúbal, mas um cavalheiro vestido de “encarnado” (coincidências…) não o deixou ao não ter assinalado três (3!) grandes penalidades a favor dos Dragões! E como se não bastasse, eis que João Pinheiro deixou que os sadinos jogassem o seu futebol violento sem a mais pequena advertência… Só para que se tenha uma ideia, somente ao minuto 42 vimos o cavalheiro do apito a exibir um cartão amarelo a um jogador do Setúbal (jogador este que vinha cometendo faltas atrás de faltas). Mas pronto, havia que criar uma “almofada” para o caso de as coisas correrem mal ao SL Benfica na próxima jornada. Adiante.
Entrando agora no jogo jogado – aquilo que mais me interessa – mantenho o que disse. O FC Porto não jogou mal. Já o Vitória FC não jogou absolutamente nada (pergunto-me o que faz uma equipa destas na divisão principal do nosso futebol). Então o que poderiam os Azuis e Brancos ter feito de melhor? Ter sido mais eficazes na altura de empurrar a “redondinha” para dentro da baliza sadina. Era escusada tanta finta na hora de rematar à baliza… Se bem que tal se compreende porque tanto André Silva como Diogo Jota tinham de fazer tudo sozinhos porque o meio campo portista estava bem lá atrás a fazer pressão sobre um qualquer adversário imaginário… Demorar 20 e poucos minutos para começar a pressionar o Setúbal à saída da sua grande área é obra!
Não percebo a razão pela qual Danilo Pereira tem de estar sempre tão recuado (quase em cima da dupla de centrais)… O moço até que tem técnica e uma boa visão de jogo, pelo que acho que este teria sido de uma utilidade tremenda a um Oliver Torres - em baixa de forma - que não teve ninguém a ajudar na tarefa de combater o super povoado meio campo setubalense… Sim, o Óliver estava sozinho porque Héctor Herrera não entrou em campo (como sempre). Ora não admira, portanto, que depois tenhamos um Futebol Clube do Porto a lateralizar o seu ataque durante quase toda a partida (com tudo o que de mau e bom isto possa ter).
Quanto às substituições - tendo em consideração a forma como tudo estava a decorrer - não creio que Nuno Espírito Santo tenha estado mal. Jogou as cartas que tinha do baralho que escolheu levar para esta partida e não creio que pudesse fazer outra coisa. Tenho lido e ouvido os “comentadores” a dizer que Nuno deveria ter apostado em Depoitre dado que a elevada estatura do belga iria permitir ao FC Porto recorrer ao “chuveirinho”. Ora bem, esta tal de “solução” já foi tentada em Tondela e ficou bem patente que o belga não serve para este tipo de jogo… Mais alguma ideia brilhante Srs. “comentadores”? Não? Bem me queria parecer. É que ainda ontem ouvi um comentador criticar Jorge Jesus porque não é com muitos avançados que se ganha um jogo. Coerências.
Chave do Jogo: Inexistente. O Futebol Clube do Porto bem que teve várias oportunidades para sentenciar a partida (já o Vitória Futebol Clube não fez nada por isto), mas em momento algum o conseguiu fazer. Em suma; não houve lance algum que tivesse feito pender a vitória para qualquer um dos lados.
Arbitragem: Negativa. Péssima a actuação de João Pinheiro e a sua equipa de arbitragem neste jogo. Tolerou até ao limite o antijogo dos vitorianos, permitiu que a equipa do Vitória fosse violenta q.b. e não assinalou três grandes penalidades a favor dos Dragões.
Positivo: Iván Marcano. Quem diria que este Marcano é o mesmo que parecia uma “gelatina” nos tempos de Julen Lopetegui? Sempre muito bem posicionado e sem inventar na hora de fazer o corte. É isto que se exige a um central. Muito bem Marcano!
Negativo: Óliver Torres. Não pelo golo escandalosamente falhado mas sim porque parece estar a atravessar um mau momento de forma. Uma troca causal por Rúben Neves não lhe faria mal nenhum.