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Quase tudo em aberto (ou não)

por Pedro Silva, em 01.04.17

imgS620I193660T20170401221548.jpg 

imagem retirada de zerozero

 

Ponto prévio; não se pode festejar um empate (seja ele qual for) em casa de um rival quando se vencendo se teria a oportunidade de passar para o primeiro lugar da tabela classificativa. É verdade que foram só alguns os atletas e elementos do staff técnico que fizeram tal coisa, mas tal é revelador de uma “pequenez de espírito” que não se coaduna – de forma alguma – com os pergaminhos do Futebol Clube do Porto. Para além disto após este resultado apenas o SL Benfica fica a depender de si próprio para se sagar campeão nacional… Isto não obstante neste momento dragões e águias estarem empatados no que ao confronto directo diz respeito.

 

Quanto ao jogo em si, tenho de ser sincero e dizer sem qualquer tipo de rodeios que Nuno Espírito Santo (NES) fez mal (muito mal mesmo!) em ter cedido à sabedoria dos treinadores de bancada. Após o empate caseiro diante do Vitória de Setúbal muitos horam os “génios da bola” do universo azul e branco que clamaram por um 4x3x3 em detrimento do eficaz 4x4x2. NES cedeu à exigência dos “doutos adeptos” e o resultado foi um empate no estádio da luz diante de um Benfica que dominou, quase sempre, a partida. A razão para tal? Muito simples; o tal de 4x3x3 é útil e recomendável quando do outro lado do campo está uma equipa - como o Setúbal por exemplo - que joga para o empate. Já quando o adversário tem um bom plantel e soluções viáveis para o seu meio campo/defesa e conta no ataque com jogadores velozes e “teatreiros q.b.”, o 4x3x3 obriga a que o FC Porto lateralize o seu jogo ofensivo, facilitando, desta forma, a tarefa defensiva do adversário. Basicamente foi isto que sucedeu hoje na Luz… Se juntarmos a isto o facto de Tiquinho Soares não ter (não sei se algum dia o terá) a mesma capacidade de “arrastamento” das defesas adversárias que Jackson Martinez tinha e rapidamente ficamos a perceber a razão do empate portista em casa dos “encarnados”… O problema é que os mesmos portistas que elegeram o 4x3x3 como o “melhor sistema” vão agora criticar e enxovalhar NES por não ter apostado no 4x4x2.

 

Numa coisa - e só mesmo numa única coisa - eu estarei de acordo com quem critica NES. Nuno deveria ter feito muito mais para que a equipa não tivesse saído de Lisboa com um empate. Desta vez NES tinha banco para ter tentado dar a volta ao empate mas este preferiu antes jogar pelo seguro e agora vai estar dependente de terceiros para se sagrar campeão. É que vencer todos os jogos pode não bastar.

 

MVP (Most Valuable Player): Iker Casillas. O homem das defesas impossíveis voltou a aparecer na Luz para garantir um amargo empate aos azuis e brancos. Decisivo em dois ou três momentos chave, Iker foi, sem sombra de qualquer dúvida, o melhor em campo deste clássico do futebol português.

 

Chave do Jogo: Inexistente. Em momento algum qualquer uma das equipas foi capaz de criar um lance que fizesse com que a vitória pendesse, em definitivo, para o seu lado.

 

Arbitragem: Lá voltamos ao mesmo… Arbitragem caseirinha (como se exige nos jogos da Luz) e uma grande penalidade a favor do SL Benfica que das duas, uma, ou vamos ter muitas grandes penalidades destas marcadas no nosso campeonato ou então o que aconteceu hoje foi somente “aquela execpção”. Foi notório o teatro de Jonas no lance do penalti. Assim como foi notório o repetido teatro dos jogadores da equipa da casa sempre que sentiam a presença de um atleta do FC Porto. Como se não bastasse na primeira parte ficou uma grande penalidade por marcar a favor dos azuis e brancos. Na segunda parte o assistente de Carlos Xistra terá de explicar como é que Diogo Jota (que se preparava para se isolar numa das faixas) estava em fora de jogo com Luisão a colocar o referido atleta em jogo. Pelos vistos vale a pena riscar os carros e ameaçar a família dos elementos das equipas de arbitragem. Carlos Xistra e assistentes realizaram uma péssima arbitragem com influência directa no resultado final.

 

Positivo: Marcano. Mais uma vez o defesa central espanhol realizou uma exibição fantástica. Excelente no posicionamento e nas dobras aos seus colegas de defesa.  Não se entende por que razão Julen Lopetegui não o convoca para a selecção espanhola.

 

Negativo: Nuno Espírito Santo. NES cedeu à sabedora dos “treinadores de sofá” e não foi capaz de dar a volta a um resultado que pode não ser favorável ao FC Porto.

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publicado às 22:52


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