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O autocarro de Jesus

por Pedro Silva, em 31.08.14

Estive no Dragão a seguir em directo o FC Porto 3 x Moreirense FC 0. E como quem não quer a coisa à medida que o jogo se ia desenrolando lembrei-me de um Porto vs Moreirense de outros tempos. Dos tempos em que no banco dos Dragões estava José Mourinho e no dos Cónegos estava nada mais nada menos que Jorge Jesus.

 

E porque tive tal recordação? É que o jogo que os Portistas venceram hoje desenrolou-se mais ou menos da mesma forma.

 

Ou seja, o Moreirense a dar uma de cagão (desculpem o termo) com a equipa toda fechada na defesa e muito interessada em perder tempo para poder sair do Dragão com um ponto e o Dragão a carregar o jogo todo em busca do tento da vitória. O golo acabou por surgir após uma grande jogada de Brahimi (mais uma deste fabuloso Atleta) que foi finalizada por Óliver Torres. Curiosamente quem resolveu o jogo no tempo de Mourinho também foi um Jogador jovem de nome Carlos Alberto.

 

Com o autocarro finalmente “tombado”, o Dragão acabou por chegar aos números finais de uma partida com uma exibição mais convincente na segunda parte. Julen Lopetegui soube adaptar-se ao que foi sendo exigido. Só os estúpidos dos Quaresma Lovers é que não viram tal coisa (e perceba-se que eles próprios é que se apelidam de estúpidos).

 

E por falar em Quaresma, o moço até que deu tudo o que tinha na partida ante os Minhotos. Trabalhou bem, trocou bem a bola, defendeu e atacou quando tinha de o fazer. Assim dá gosto ver o Ciganito a trabalhar. Bolinha baixa e muito esforço. Parabéns Lopetegui por teres metido tino na cabeça do moço. Que seja para durar. E já agora, a Imprensa que invente mais filmes que a malta gosta.

 

E já que falamos em tino, quem me pareceu que está a precisar de ir para a bancada por uns bons tempos é Quintero. Tirar a bola do colega que ia marcar a Grande Penalidade é um gesto ridículo que pode criar mau ambiente num balneário que se quer unido e, acima de tudo, profissional. Para mais a brincadeira do “minino” culminou num tremendo e vergonhoso falhanço… Por acaso o Futebol Clube do Porto já vencia por duas bolas a zero, mas estivesse a partida empatada a zero e o Artista tinha arranjado ali um belo sarilho. Cresce e aparece rapaz, porque talento que é algo quem tens muito!

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publicado às 22:11


Eis o segundo desafio (o último)

por Pedro Silva, em 30.08.14

Este é daqueles desafios ousados. Mas vindo quem vêm não é de estranhar. Vamos a ele então!

 

O que você não sai de casa sem?

 

A paciência. Vivemos numa Sociedade cada vez mais intolerante em todos os aspectos pelo que mais do que outra coisa qualquer sempre que saímos de casa temos de levar uma boa dose de paciência para não nos chatearmos com a Vida. 

 

Qual seu animal favorito?

 

A resposta é óbvia. O Blog fala por si. Gato! Se bem que gosto de todos os animais.

 

Qual seu sapato favorito?

 

Um que seja confortável. Sempre que posso uso sapatilhas, mas quando vou trabalhar tenho de calçar sapatos porque isto de fato com sapatilhas é coisa que não combina lá muito bem.

 

Produto de maquilhagem indispensável?

 

Vá esta pergunta veio parar aqui por engano da minha desafiadora.

 

Qual seu maior sonho?

 

Constituir família, assentar, ganhar dinheiro para poder sustentar a família, ter uma casa própria e por aí adiante. Algo de impossível no País em que vivemos actualmente graças aos nossos queridos Políticos e maluquinhos da Europa.

 

Qual o seu maior defeito?

 

Mau feitio!

 

O que te irrita nas pessoas?

 

A parvoíce, estupidez militante, esperteza saloia e o dinheiro.

 

Qual sua comida favorita?

 

Um bom assado deixa-me sempre com água na boca, mas o que lidera o meu top é certamente a fabulosa Francesinha!

 

Doce ou salgado?

 

Um pouco de ambos.

 

O que te deixa feliz?

 

O saber que está tudo bem com a minha Mãe, o Futebol Clube do Porto, o Real Madrid CF e o trabalho que vai aparecendo a conta-gotas no escritório.

 

E pronto. Finito. Estejam à vontade para criticar. Prometo que mantenho o meu mau feitio bem guardado num Bau.

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publicado às 23:37


País inclinado para o mar

por Pedro Silva, em 29.08.14

Tenho para mim que os pilares fundamentais de qualquer cidade/vila/aldeia são três. São eles:

 

- Escolas/Infantários/Colégios;

- Hospitais/Centros de Saúde e;

- Polícia/Tribunais.


Sem estes elementos qualquer cidade/vila/aldeia está condenada ao desaparecimento e, ou, desertificação. Perante isto olhemos então para o novo mapa judiciário que irá entrar em vigor a partir da próxima Segunda-feira, 1 de Setembro de 2014.

Olhando então para o mapa que temos em cima que o Jornal de Negócios disponibilizou no seu site, rapidamente percebemos que os fechos ocorrem, na sua grande maioria, nas zonas interiores do nosso País. Zonas que sofrem do gravíssimo problema da desertificação. Problema que irá com toda a certeza agravar com esta iniciativa Governamental. E isto por duas simples razões:

 

- A Justiça não é acessível e nunca foi barata. De relance digo-vos que o Processo mais barato da nossa Justiça rondará os 300€, mais coisa menos coisa;

 

- O sentimento de insegurança irá levar a que muitas pessoas optem por abandonar o Interior em busca das grandes Cidades do Litoral onde se sentirão mais integradas e protegidas.

 

Ora isto tudo para chegarmos à seguinte conclusão. Passamos o ano todo a ouvir Governantes, Políticos e Analistas das mais diversas áreas a queixar-se de que Portugal tem cada vez mais o seu interior entregue ao mato e que o Litoral já está saturado (ou próximo disto) no que à sua densidade Populacional diz respeito, e quem nos governa resolve acelerar e agudizar ainda mais este triste e medonho processo em nome de uma ideologia que teima numa poupança que nunca alcançou nem alcançará mesmo depois de tantos cortes?

 

Isto só mesmo num País inclinado para o mar de nome Portugal.

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publicado às 19:37


Contágio

por Pedro Silva, em 28.08.14

Drama, Thriller (2011) - Contagion

Realizador: Steven Soderbergh 

Elenco: Matt Damon, Kate Winslet, Jude Law

 

Sinopse: Contágio acompanha a progressão dum vírus desconhecido. À medida que este se espalha a uma velocidade nunca vista no mundo contemporâneo, vão-se revelando aspectos menos lisonjeiros da humanidade. Numa corrida contra o tempo e este ameaçador e implacável organismo, uma mão-cheia de gente extraordinária luta em diversas frentes para conter a progressão do vírus.

 

Critica: Dei com este filme ao acaso. Ou melhor, o acaso é que colocou este filme no meu campo de interesse depois de eu ter lido uma Crónica de opinião sobre o Ébola onde o dito foi citado.

 

Tal como foi dito na tal Crónica, o filme é bastante elucidativo sobre a forma como o Mundo e as Organizações Internacionais/Nacionais de Saúde reagem e respondem a uma crise epidémica. Atrevo-me até a dizer que o que estamos a ver em África é basicamente o que se passa neste filme, se bem que na produção de Steven Soderbergh tudo acaba b bem e na Vida real a coisa parece que vai de mal a pior.

 

É, portanto, na minha opinião um filme interessante. Não é brilhante, longe disto, mas acima de tudo interessante.

 

Peca por ser demasiado acelerado. Tudo acontece muito rapidamente para criar um maior suspense a quem o assiste, mas pessoalmente não sou grande apreciador desta técnica cinematográfica porque lá com isto ficam muitas coisas por terminar.

 

Os Actores não são grande coisa. Um ou outro leva a cabo um bom desempenho, mas nada por aí além. Isto deve-se porventura ao facto de o tema do filme ser de tal forma assustador que o seu realizador não se tenha preocupado em arranjar um melhor elenco. E é muito por isto que digo que esta é uma produção interessante sem no entanto ser brilhante.

 

Tem a minha recomendação com uma nota que varia entre o satisfaz e o satisfaz mais.

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publicado às 15:21


Quando um burro fala

por Pedro Silva, em 27.08.14

Há um ditado Português que diz que quando um burro fala os outros baixam as orelhas. Ora vêm isto a respeito do muito badalado, mas pouco explicado, aumento da Dívida Pública da Republica.

 

Quando questionado sobre tal aumento o Sr. Primeiro-ministro e seus subordinados afirmaram publicamente que tal se deve ao recente chumbo do Tribunal Constitucional. A desculpa do costume em vez de se assumir o erro.

 

Sim, desculpa do costume porque a Dívida Pública aumenta porque no primeiro Orçamento de Estado do actual ano cível este nunca foi devidamente contabilizado pelo Executivo. Ou melhor, o Governo de Passos/Portas tentou sempre camuflar a verdadeira dimensão de uma Dívida que, devido às políticas que têm sido seguidas, tem aumentado e parece não querer parar de crescer.

 

Sim a dita Dívida não parece querer diminuir porque se aposta cegamente na austeridade em vez de se apostar numa austeridade q.b. juntamente com um crescimento sustentado que mantenha a Dívida Pública em valores razoáveis para o normal funcionamento do Pais, por forma a proporcionar algum crescimento e qualidade de vida aos Portugueses e não só.

 

Discordam? Ora vejamos. Por exemplo, o actual Executivo tem apostado fortemente na diminuição do seu pessoal. O que tem daí resultado é o seguinte:

 

- Aumento do valor de Subsídios de desemprego a pagar;

- Diminuição da receita fiscal;

- Aumento do valor de Reformas/Pensões a pagar.

 

Somando tudo isto temos um claro e objectivo aumento da Dívida Pública. E o Executivo Passos/Portas (tal como os Líderes da União Europeia) sabem bem disto, mas insiste em camuflar tal situação e opta por “atirar” com as culpas para um Tribunal que se limita a apreciar aquilo que lhe pedem para analisar.

 

Ora perante o exposto seria, a meu ver, muito melhor que o Governo enfrentasse a realidade tal como ela é e aceitasse que também erra. E erra vezes a mais na minha opinião! Mas cá por Portugal é certo e sabido que quando um burro fala os outros baixam as orelhas…

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publicado às 21:37

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